terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cheiro de impeachment ou só indignação momentânea?

Hoje, o Brasil vive uma crise econômica avassaladora e já se pode ouvir de longe, altos rumores cogitando um possível impeachment da Presidente Dilma Rousselff.

Nem mesmo quando Fernando Collor de Mello viu sua presidência ruir — numa novela que, como a atual, tinha um capítulo cabeludo envolvendo um tesoureiro e a Petrobras, o País esteve num ‘climão’ político e econômico tão pesado quanto o de hoje. E olha que Collor cometera uma violência econômico-institucional sem precedentes (o congelamento das contas bancárias).

A situação está tão perceptível que afetou também os índices de popularidade da Presidente que, outrora costumavam ser altos e agradáveis aos olhos da governante. A avaliação ótimo/bom de Dilma despencou de 42% na pesquisa anterior para 23% no levantamento divulgado no fim de semana, enquanto a nota ruim/péssimo subiu de 24% para 44%.

Temos visto que nas ultimas semanas cresceram subitamente os comentários sugerindo o dito impeachment pelas redes sociais, tais como, Facebook, Twitter, MySpace, etc. As redes sociais podem começar revoluções, como temos visto no episódio mundialmente conhecido como Primavera Árabe, que além de inciada, tem sido intensificada por meio das redes sociais, mas o ato de manifestar indignação através dos meios de comunicação não podem e não vão causar efeitos de maior magnitude no cenário político atual. O que nos resta é esperar para descobrir se os brasileiros vão sair da comodidade que é estar por trás das telas dos smartphones para tomar uma medida drástica como em 1992. Sem incitar ninguém a tomar tal iniciativa, queremos ver se o que está sendo tão manifestado e pedido nas redes sociais vai sair do teclado.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá pessoal ! Ao fazer comentários, não faça feio, utilize as palavras certas !